FAQ

Como se transmite?

A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de: toque, aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro; objetos ou superfícies contaminados como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador, etc.

Quais os sintomas?

SÍNDROME GRIPAL: quadro respiratório agudo, sensação febril ou febre (acima de 37,8º), acompanhada de tosse, dor de garganta, coriza ou dificuldade respiratória.

EM IDOSOS: a febre pode estar ausente. Deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como síncope (perda de consciência), confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.

CASOS MAIS GRAVES: além dos sintomas gripais, se houver cansaço ou mal-estar intenso, sonolência e pertencer aos grupos de risco

Quanto tempo após o contágio a pessoa adoece?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

Quem já pegou está imune?

Alguns pacientes, especialmente na China, voltaram a apresentar resultados positivos em testes laboratoriais, dias após não apresentarem mais sintomas. No entanto, como o vírus SARS-CoV-2 é ainda pouco conhecido, não existem estudos suficientes sobre esses achados.

Existe tratamento para o coronavírus?

Não. Os médicos tratam os sintomas para evitar o agravamento da doença e reduzir o desconforto.

Quanto tempo após o contagio ele é transmissível?

Pelos dados apresentados até momento, o período de incubação do vírus pode variar de dois a 14 dias. Durante esse tempo, o vírus tem capacidade de transmissão. Por isso, é importante adotar medidas gerais, como lavar as mãos com frequência e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Quem teve contato com casos suspeitos o que deve fazer ?

Se você está com sintomas de gripe ou teve contato com alguém contaminado, fique em casa por 14 dias e siga as orientações do Ministério da Saúde para o isolamento domiciliar. Procure um hospital de referência se estiver com falta de ar ou apresentar piora no quadro geral de saúde.

Quem são as pessoas mais atingidas?

Pessoas com 60 anos ou mais, e portadores de doenças crônicas.

Quem precisará de internação?

Pessoas que tiverem sintomas mais graves. Embora a maioria das pessoas infectadas apresente sintomas leves a moderados, o novo coronavírus pode provocar sintomas mais graves e, inclusive, levar à morte.

O que fazer em caso de sintomas da doença?

Permaneça em casa, principalmente se estiver apresentando sintomas gripais. Dessa forma, você evita a contaminação com o novo coronavirus e a piora do seu quadro. Além disso, hidrate-se e use antitérmico. Pacientes com sintomas leves não se beneficiam ao ir aos hospitais, pois o diagnóstico laboratorial está reservado aos casos graves.

Como procurar ajuda médica?

Auxílio por visita domiciliar ou pela Telemedicina (0800 941 8543). Há também o Programa de Testagem Domiciliar, em que moradores com sintomas poderão receber kits para a autocoleta do material após cadastro no Disque Coronavírus (0800 774 4002) ou no coronasaocaetano.org) e posterior avaliação clínica.

Os kits são entregues a quem realmente precisa, sem tirar do ambiente domiciliar. Diagnóstico precoce e diminuição da transmissibilidade. Casos graves devem ser encaminhados à emergência.

Como é feito o diagnóstico?

A partir da coleta de amostras respiratórias de pacientes considerados suspeitos, são realizados testes baseados em técnicas de biologia molecular.

Quem pode fazer o teste?

Pessoas com dificuldade respiratória têm prioridade porque não há kits suficientes para todos que procuram os serviços de saúde. A pessoa que não tiver sintoma grave deve ficar em casa e circular o menos possível.

Quais são as pessoas consideradas grupo de risco?

Pessoas com anemia falciforme, problemas respiratórios, fumantes de longa data, hipertensos, diabéticos, pessoas com doenças crônicas e idosos devem ter um cuidado ainda maior.

Por que o resultado dos exames demora tanto?

Só há um laboratório público que faz a análise de amostras de todo o Estado, o Instituto Adolfo Lutz. É uma questão burocrática e protocolar, e com a sobrecarga de exames, tem demorado pelo menos 15 dias para termos esse retorno.

Existem outros tipos de testes?

Sim. Em São Caetano pacientes com risco maior de complicações ou que acabam sendo internados são testados com bastante agilidade. Utilizando o PCR conseguimos o resultado em até 48 horas. O exame detecta se o vírus está presente no nariz ou garganta de pessoas que estão com sintomas, internadas e em estado grave.

A vacina da gripe protege contra o coronavírus?

Não, são vírus diferentes. Porém, neste momento irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para coronavírus, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.

O que fazer em caso de suspeita?

Em 80% dos casos, os sintomas de coronavírus são leves, semelhantes a uma gripe. Nestes casos, o essencial, segundo a Organização Mundial da Saúde, é evitar sair de casa. O Ministério da Saúde recomenda ficar em repouso e tomar bastante água.

A Saúde está preparada para atender a demanda de internações?

Sim. Dobramos o número de leitos de UTI. Os atuais 40 se somaram a outros 40, disponibilizados exclusivamente para casos de coronavírus. Alguns já estão sendo utilizados no complexo hospitalar e o restante estará no Hospital de Campanha, que funciona nas dependências do antigo Hospital São Caetano. O espaço tem 50 leitos e capacidade para abrigar mais 150. Ainda no complexo hospitalar, foi criada uma ala de enfermaria com 18 leitos.

Quem deve usar máscaras?

Máscaras eram indicadas somente para pessoas com sintomas ou profissionais da saúde. Mas, a partir de agora, o Ministério da Saúde informa que elas podem ser usadas por toda população, servindo de barreira contra o coronavírus e evitando o contato das mãos no rosto. Essas máscaras podem ser de tecido, feitas em casa e higienizadas após o uso. É importante lembrar que as máscaras cirúrgicas e hospitalares devem ser preservadas para profissionais da saúde.

O isolamento social vai continuar?

Será avaliado de acordo com o comportamento do vírus. Porém, o distanciamento social menos intenso vai continuar existindo para evitar número grande de casos em espaço curto de tempo, justamente porque as pessoas que não adquiriram imunidade estarão ainda em risco. Estamos apenas na primeira etapa de isolamento.

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